“É bonita a festa, pá!”: a experiência da imigração brasileira na Bienal de Cerveira, Portugal, 2024

[Artigo apresentado originalmente no II Encontro Geopolíticas Institucionais, Paço Imperial, Rio de Janeiro, 2024] Portugal se tornou, nos últimos anos, ponto de chegada de dezenas de milhares de imigrantes, entre eles brasileiros, que por fatores como a língua ou laços familiares escolheram o país para viver. Nesse contexto, surgiu em Lisboa o espaço de arte NowHere, gerido por um coletivo de agentes culturais brasileiros que … Continuar lendo “É bonita a festa, pá!”: a experiência da imigração brasileira na Bienal de Cerveira, Portugal, 2024

Carpinturas – Lin Lima

Tendo o desenho como ponto de partida, o lápis deixou de ser, para Lin Lima, apenas um instrumento. Tornou-se aquilo que dá materialidade às suas criações. Com isso, o artista desconstrói o que usualmente compreendemos como desenho. Mais do que isso, sua produção resiste a qualquer categorização precisa: escultura, pintura, ready-made, desenho — todos esses termos podem ser convocados, mas revelam-se insuficientes diante da pulsão … Continuar lendo Carpinturas – Lin Lima

O mundo do trabalho – Marcos Abreu

Texto escrito para a exposição individual de Marcos Abreu, “O mundo do trabalho”, realizada no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica (Rio de Janeiro) entre abril e maio de 2025. Durante seis meses, o artista Marcos Abreu habitou uma casa em construção no Engenho do Mato, em Niterói. Quando digo que o artista habitou, não quero dizer que ele fixou moradia naquele local, pois sua … Continuar lendo O mundo do trabalho – Marcos Abreu

Museu, pós-modernidade e a cidade lúdica de Frederico Morais

Artigo publicado originalmente nos Anais eletrônicos do XII Semiário do Museu D. João VI Grupo Entresséculos / VIII Colóquio Internacional Coleções de Arte em Portugal e Brasil nos Séculos XIX e XX [2023]. O texto “Plano-piloto da futura cidade lúdica”, publicado no jornal carioca Correio da Manhã em 6 de junho de 1970, deriva da comunicação realizada pelo crítico brasileiro Frederico Morais em novembro de 1969 … Continuar lendo Museu, pós-modernidade e a cidade lúdica de Frederico Morais

Mergulho no vermelho

A arte só existe no exercício de intersubjetividade, no intercâmbio entre artista e público. Mesmo quando uma obra é concebida em isolamento, ela só tem sua existência consolidada como arte quando mostrada, e então, aquilo que foi produzido a partir dos desejos e sentimentos pessoais de uma artista, deixa de ser particular e se torna coletivo. Deixa de dizer respeito apenas à vida da autora … Continuar lendo Mergulho no vermelho