Sem eira, nem beira

Nascido em Salvador, o artista Mano Penalva vive e trabalha em São Paulo. Tendo a cultura material como um de seus principais interesses de experimentação, Penalva propõe a subversão do valor de objetos do cotidiano, sobretudo aqueles ligados a ambientes domésticos, explorando o potencial poético que pode ser obtido a partir de seus deslocamentos. A…

Um bispo caído e uma bala perdida

Como um artista mantém uma identidade em sua produção ao longo de duas décadas de trajetória sem cair na mesmice? É uma atitude comum da crítica dividir a produção de artistas em “fases” e não é raro para o público, ao se deparar com uma exposição de um artista consolidado, estranhar a presença de obras…

Gabinete de Soluções

Desde início de sua trajetória como artista, ao participar da ação coletiva Atrocidades Maravilhosas, no ano 2000, o principal objeto de investigação de Guga Ferraz é a cidade. Há quase vinte anos trabalhando com intervenções em espaços públicos, o artista tem sua produção atravessada por questões como a violência urbana, problemas habitacionais, processos de exclusão…

Mano Penalva

Texto publicado na Revista Dasartes, n. 89, outubro de 2019.

Análise do novo circuito: periferia e antropofagia

A segunda década do século XXI está prestes a chegar ao fim. É uma difícil tarefa criar classificações em torno da produção artística dos últimos vinte anos – sobretudo se considerarmos a velocidade das transformações tecnológicas e comunicacionais e a reação que provocaram na arte. Contudo, já é possível enxergar nos anos mais recentes características…