Inter faces de Jônatas Moreira

[Texto produzido para a exposição inter faces, individual de Jônatas Moreira na Zoio Galeria, entre setembro e dezembro de 2025] Jônatas Moreira nasceu em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na virada do milênio. Situado na fronteira entre as gerações Y e Z, sua subjetividade foi moldada tanto pelo contato precoce com computadores, celulares e pela expansão da internet, quanto pelas memórias de uma infância … Continuar lendo Inter faces de Jônatas Moreira

Carpinturas – Lin Lima

Tendo o desenho como ponto de partida, o lápis deixou de ser, para Lin Lima, apenas um instrumento. Tornou-se aquilo que dá materialidade às suas criações. Com isso, o artista desconstrói o que usualmente compreendemos como desenho. Mais do que isso, sua produção resiste a qualquer categorização precisa: escultura, pintura, ready-made, desenho — todos esses termos podem ser convocados, mas revelam-se insuficientes diante da pulsão … Continuar lendo Carpinturas – Lin Lima

O mundo do trabalho – Marcos Abreu

Texto escrito para a exposição individual de Marcos Abreu, “O mundo do trabalho”, realizada no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica (Rio de Janeiro) entre abril e maio de 2025. Durante seis meses, o artista Marcos Abreu habitou uma casa em construção no Engenho do Mato, em Niterói. Quando digo que o artista habitou, não quero dizer que ele fixou moradia naquele local, pois sua … Continuar lendo O mundo do trabalho – Marcos Abreu

Mergulho no vermelho

A arte só existe no exercício de intersubjetividade, no intercâmbio entre artista e público. Mesmo quando uma obra é concebida em isolamento, ela só tem sua existência consolidada como arte quando mostrada, e então, aquilo que foi produzido a partir dos desejos e sentimentos pessoais de uma artista, deixa de ser particular e se torna coletivo. Deixa de dizer respeito apenas à vida da autora … Continuar lendo Mergulho no vermelho

Duas visões sobre a figura feminina no espaço do ateliê em 1884

Almeida Júnior e Abigail de Andrade: duas visões sobre a figura feminina no espaço do ateliê. Ambas apresentadas com sucesso na Exposição Geral de Belas Artes de 1884.  “O descanso do modelo”, de Almeida Júnior, foi louvado pela crítica por sua naturalidade e graciosidade. Seu sucesso marca uma mudança de gosto no público carioca, antes excitado por cenas de batalhas e de grandes efemérides, agora … Continuar lendo Duas visões sobre a figura feminina no espaço do ateliê em 1884