Museu, pós-modernidade e a cidade lúdica de Frederico Morais

Artigo publicado originalmente nos Anais eletrônicos do XII Semiário do Museu D. João VI Grupo Entresséculos / VIII Colóquio Internacional Coleções de Arte em Portugal e Brasil nos Séculos XIX e XX [2023]. O texto “Plano-piloto da futura cidade lúdica”, publicado no jornal carioca Correio da Manhã em 6 de junho de 1970, deriva da comunicação realizada pelo crítico brasileiro Frederico Morais em novembro de 1969 … Continuar lendo Museu, pós-modernidade e a cidade lúdica de Frederico Morais

Tropicália e as capas de discos brasileiros dos anos 1960

A década de 1960 foi caracterizada por rupturas em diversos campos e por movimentos que visavam uma sociedade mais pacífica e igualitária. No Brasil, foi uma época turbulenta marcada por uma longa ditadura militar que se iniciava em 1964 e se enrijecia a partir de 1968, com o AI-5, tornando prisões, torturas e desaparecimentos parte do cotidiano nacional. Ao mesmo tempo, o Brasil viu surgir … Continuar lendo Tropicália e as capas de discos brasileiros dos anos 1960

Participação e coletividade na arte contemporânea japonesa

Em 2015, a artista japonesa radicada em Berlim, Chiharu Shiota, esteve no Brasil para realizar sua primeira exposição individual em solo latino-americano. Em Busca do Destino esteve em cartaz no Sesc Pinheiros, em São Paulo, de setembro de 2015 até janeiro de 2016, com curadoria da brasileira Teresa Arruda, e contou com a participação do público brasileiro na construção das obras. A exposição trouxe três … Continuar lendo Participação e coletividade na arte contemporânea japonesa

Objeto popular – Vote

Começo a escrever este texto por volta das sete e meia da manhã de um domingo, 7 de outubro de 2018, dia de eleições presidenciais. O cenário é de incerteza e medo, uma vez que quem lidera as pesquisas é um candidato conhecido por suas declarações fascistas, machistas, homofóbicas, além de ser defensor de torturadores, da ditadura militar e do porte de armas. A esquerda … Continuar lendo Objeto popular – Vote

Revisitando a Nova Figuração dos anos 1960: Dias, Barros e Gerchman

Após uma década de efervescência do abstracionismo geométrico na arte brasileira – tendência que se alinhava ao índice de modernização e industrialização do país na década de 1950 -, a figuração volta a ganhar força na década de 1960 como resposta a acontecimentos políticos, contudo, sem adotar o tom naturalista de outrora. A chamada Nova Figuração é marcada pela inclusão de objetos do mundo real … Continuar lendo Revisitando a Nova Figuração dos anos 1960: Dias, Barros e Gerchman