Junho de 2013, 5 anos depois – Uma retrospectiva através da arte

Em 2018, assumi o desafio de ser um dos co-curadores da exposição Junho de 2013 – 5 anos depois, realizada no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica sob coordenação geral de Daniele Machado e Gabriela Lúcio. Falo em desafio porque realizar uma exposição que tenta historicizar fatos tão recentes, um processo histórico ainda em curso, não é tarefa fácil. Devo assinalar que não tenho medo … Continuar lendo Junho de 2013, 5 anos depois – Uma retrospectiva através da arte

Atelier Sanitário – Daniel Murgel e Leandro Barboza no Centro Cultural Phábrika

Em uma das ruas mais antigas do centro do Rio de Janeiro, situada na Zona Portuária, encontra-se o Atelier Sanitário, ponto de encontro dos artistas Daniel Murgel e Leandro Barboza, onde desenvolvem projetos individuais e coletivos, além de receberem outros artistas e amigos, o que torna o Sanitário mais do que um local de trabalho, sendo também espaço de trocas, conversas e confraternização. Os trabalhos … Continuar lendo Atelier Sanitário – Daniel Murgel e Leandro Barboza no Centro Cultural Phábrika

Não existe coisa mais íntima que um cu, nem mais pública do que colocá-lo na rua

Em abril do ano 2000, o Atrocidades Maravilhosas iniciava sua primeira ação no Rio de Janeiro. Vinte artistas saíam pelas ruas da cidade, de madrugada, colando centenas de cartazes que formavam imensos painéis em grandes vias e áreas de intensa movimentação de transeuntes. Os cartazes apresentavam imagens desenvolvidas a partir da pesquisa individual de cada artista, mas a proposta era comum: ocupar espaços públicos com … Continuar lendo Não existe coisa mais íntima que um cu, nem mais pública do que colocá-lo na rua

A experiência da destruição como metamorfose

O trabalho de Cristina de Pádula é processual, mutável e encara o tempo como elemento fundamental para sua construção, que se dá por meio da destruição e reaproveitamento da matéria. Em sua exposição individual realizada no Paço Imperial, com curadoria de Cezar Bartholomeu, a artista apresenta a instalação aqui, não – que também dá título à exposição –, composta por objetos geométricos e placas de … Continuar lendo A experiência da destruição como metamorfose