Memórias dos carnavais

Mery Horta é passista da Mocidade Independente de Padre Miguel, artista visual e pesquisadora. Na intervenção urbana “Brilho no asfalto”, realizada em um ensolarado domingo de 2018, a artista desfilou em ritmo de samba em um trecho da Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio de Janeiro, no sentido Zona Oeste, reproduzindo o mesmo percurso executado pelas principais escolas de samba cariocas antes da inauguração … Continuar lendo Memórias dos carnavais

Sem eira, nem beira

Nascido em Salvador, o artista Mano Penalva vive e trabalha em São Paulo. Tendo a cultura material como um de seus principais interesses de experimentação, Penalva propõe a subversão do valor de objetos do cotidiano, sobretudo aqueles ligados a ambientes domésticos, explorando o potencial poético que pode ser obtido a partir de seus deslocamentos. A intimidade é um dos pontos de Tribeira (2019), trabalho em … Continuar lendo Sem eira, nem beira

O jeito carioca de habitar

No ano em que tivemos que nos recolher em nossas casas em função de uma pandemia, o Museu de Arte do Rio inaugurou a exposição Casa Carioca, sobre a habitação no Rio de Janeiro e suas complexidades, com curadoria de Marcelo Campos e Joice Berth. A mostra já vinha sendo planejada antes da crise de saúde global e aconteceria paralelamente ao 27° Congresso Mundial de … Continuar lendo O jeito carioca de habitar

Clandestinidade e performatividade da imagem no “Cristo Vermelho” de Ducha

Na virada do século XXI, o Rio de Janeiro, assim como outras cidades do Brasil, testemunhou a proliferação de intervenções artísticas efêmeras em seus espaços públicos. A fragilidade do circuito artístico carioca na virada do século XXI fez com que artistas necessitassem criar seus próprios circuitos, atuando em espaços públicos ou criando espaços autônomos de experimentação e exposição. A década de 1990 havia sido marcada … Continuar lendo Clandestinidade e performatividade da imagem no “Cristo Vermelho” de Ducha